segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Avaliação da qualidade da farinha de trigo

Segmentação do trigo
Variedades e aplicações:
Trigo Durum – Massas Alimentícias
Trigo Duro – Massas e Panificação
Trigo Semi duro – Panificação e Biscoitos
Trigo Mole – Biscoitos
Farinha de trigo
Produto final resultante da moagem do trigo, que consiste em separar a amêndoa (endosperma ) do farelo (casca e germe).
USO: determinado pelas diferentes proporções de amido e proteína.
QUEM DETERMINA A QUANTIDADE DE PROTEÍNA
Variedade do trigo, clima, sol
Características química da farinha de trigo: umidade, acidez titulável, matéria mineral, glúten.
1) Umidade
 Importância econômica:
 Principal fator que governa a conservação da farinha de trigo durante a estocagem
 O ideal que seja inferior a 15%
Métodos para determinação de umidade
- Método gravimétrico
 Estufa a 130 graus até peso constante
- Métodos elétricos
 Baseados no princípios da condutância - são rápidos
- NIR – infravermelho
Para determinação da umidade, é medida a absorção a 1930 nm(alta absorção pelas ligações O-H); quanto maior for a absorção, maior é o conteúdo de umidade da amostra (método indireto).
2) Acidez titulável
 Tempo de armazenamento
 Temperatura e umidade relativa elevadas: eleva a acidez, além de sabor e aroma indesejáveis e interferir na qualidade final da farinha.
Métodos usados para determinar a acidez:
- Determinação do pH e da acidez total titulável em solução aquosa
- Determinação da acidez titulável em suspensão alcoólica
3) Matéria mineral
 É o principal parâmetro de identidade dos tipos de farinha produzidos comercialmente no Brasil
 Grau de extração da farinha
- Método – AACC 550 graus
 5g de amostra em cadinho calcinado a 550 graus é colocado em mufla até coloração de cinzas claras.
É o método mais usado para controle de rotina nos moinhos.
4) Glúten
- Método lavagem natural
- Sistema glutomatic
Características reológicas da farinha de trigo
A qualidade reológica da farinha pode ser determinada por:
Atividade enzimática pelo “Falling Number”
Qualidade da farinha pelo Farinógrafo
Qualidade da farinha pelo Extensógrafo
Qualidade da farinha pelo Alveógrafo
- Avaliação da atividade enzimática pelo Falling Number
Usado para definir as mesclas de trigo na indústria moageira (obtenção de farinhas com níveis adequados de alfa-amilase).
- Qualidade da farinha pelo Farinógrafo
O farinógrafo é, essencialmente, um misturador de massa que mede e registra o torque produzido pela resistência da massa à mistura, que é determinada por suas propriedades reológicas, particularmente a viscosidade.
- Qualidade da farinha pelo extensógrafo 
Por meio de um processo de mistura relativamente suave e prolongado, a massa é formada, e é desenvolvida até atingir a consistência máxima e, finalmente, é sobre misturada (mistura além do ponto ótimo ou do pico de consistência).
- Qualidade da farinha pelo Alveógrafo
A alveografia mede a pressão máxima da massa ou “P” é considerada com o índice de estabilidade de massa,indicando resistência ao trabalho de deformação e é positivamente correlacionada com a capacidade de absorção de água da farinha. A extensibilidade, ou “L” é um indicativo de volume do pão. 


Vídeo:
Como funciona um alveógrafo?




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